
O semipresidencialismo, de repente, virou uma bandeira defendida por várias frente. Deputados do Centrão, que não querem ficar reféns de Bolsonaro e mesmo ministros do STF defendem a ideia. Recentemente, o ministro Gilmar Mendes esteve em um Congresso sobre o tema. Ao mesmo tema, o assunto é defendido publicamente por Arthur Lira já de algum tempo.
A discussão está cada vez maior neste momento, por causa das comissões da Câmara. Mas os deputados e senadores, defensores da mudança, sabem que a guerra será grande. Boa parte dos presidenciáveis é contra a mudança do regime. Com isso, os candidatos estão movimentando suas bases para barrar, caso a proposta vá para votação em plenário. Mesmo assim, a batalha promete ser dura.
O assessor de um parlamentar do Centrão garantiu que o semipresidencialismo não passa. “Para 2022, a ideia não tem apoio nem de 200 deputados”, garante ele. Para aprovar a PEC são necessários pelo menos 308 votos na Câmara. “Neste momento é impossível de conseguir, talvez para 2026”. A explicação é simples: há quem defenda que o semipresidencialismo dá mais força para o Congresso. Com isso, apoiar o candidato a presidente neste momento e garantir mudança para a próxima gestão pode funcionar.
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Semipresidencialismo
Entusiastas do formato de gestão governamental, querem impor o semipresidencialismo. Seja por que não querem ser reféns de Bolsonaro ou porque querem tirar poder de Lula. O fato é que o sistema pode acabar emplacando, dependendo do movimento que a PEC tiver. Embora não hajam votos suficientes, nem perto disso, deputados contra a ideia estão atentos.
“O semipresidencialismo é um golpe porque já foi rejeitado”, teria dito um parlamentar num grupo de deputados. Ele se refere ao fato de que o Brasil já fez um referendo sobre o assunto e foi rejeitado pela população. Mesmo assim, Lira promete passar o trator para conseguir viabilizar sua vontade.
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