
A consulta pública sobre vacinação de crianças contra Covid-19 ficou fora do ar pelo segundo dia seguido. A ideia da consulta foi do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, atendendo ao desejo do presidente Bolsonaro de adiar e dificultar a vacinação de crianças de 5 a 11 anos.
A Anvisa aprovou o uso do imunizante e isso gerou uma onda de ameaças aos técnicos da agência, estimuladas pelo presidente da República ao ameaçar divulgar os nomes de técnicos do órgão.
A consulta pública é um documento online com perguntas enviesadas, que favorecem respostas contrárias à vacinação de crianças.
Queiroga anunciou na ontem (24) que consulta estaria no ar. Mas, durante quatro horas, o sistema não permitiu o envio de respostas. A mensagem na tela informava que “o número máximo de pessoas já respondeu a este formulário”.
No mesmo dia, o governo de Bolsonaro mudou a consulta pública de plataforma, para o site do governo “gov.br” onde é possível participar de consultas diversas sendo cadastrado na página.
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Consulta pública volta a apresentar problemas técnicos
Na manhã de hoje (25), o sistema ficou instável, mas as perguntas ainda apareciam para os usuários. No começo da tarde, passou a ser impossível participar da consulta pública.
“Estamos em manutenção”, é a mensagem que aparece.
A assessoria de imprensa do Ministério da Saúde confirmou que o sistema ficou fora do ar. “Está em manutenção. Voltará em breve”, afirmou.
Em seguida, em nota, a pasta disse que “o sistema de acesso à consulta pública funciona normalmente”. “A pasta monitora eventuais instabilidades.”
A previsão do ministério é que a consulta se estenda até o dia 2 de janeiro.
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