O governador de São Paulo, João Doria, tem como estratégia de campanha, pelo menos no início, focar a artilharia no ex-presidente Lula, mais até do que no atual presidente, Jair Bolsonaro.
A avaliação do Doria, é de que é preciso iniciar o mais rápido possível o processo de desconstrução do Lula, que está em primeiro nas pesquisas.
O ataque do tucano, deverá ser centralizado no conhecido rol de críticas, como recessão, mensalão, apoio a ditaduras de esquerda e a Lava Jato, citando sempre que as vitórias judiciais do ex-presidente foram por questões processuais, não de mérito.
Em relação a Geraldo Alckmin, seu ex-padrinho e possível vice do petista, Doria será mais cuidadoso. No entanto, não deixará de acusá-lo de “endossar um corrupto” e dizer que não há como separar o velho Lula do atual. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.
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Doria é pré-candidato do PSDB à Presidência da República
Doria foi escolhido como candidato do PSDB à Presidência da República. Após serem adiadas por uma semana devido a uma pane técnica e suspeitas de ataque hacker, as prévias do partido conseguiram ser realizadas no fim de novembro.
O governador de São Paulo recebeu 53,99% dos votos, segundo a apuração da legenda, e derrotou os outros candidatos; o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, que somou 44,66%, e o ex-senador e ex-prefeito de Manaus, Arthur Virgilio, que teve 1,35%.
Na divisão do colégio eleitoral por grupos, Doria teve maior vantagem entre os filiados, onde recebeu 15.646 votos contra 9.387 de Leite. No grupo de prefeitos e vices, a margem foi mais apertada, sendo de 393 a 363. Já entre os deputados estaduais, Doria venceu por 37 a 30. Entre os governadores e bancada federal, ele marcou 27 a 24. Leite ganhou entre os vereadores: 1.491 a 1.367.
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