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Assange sofre derrame em prisão de segurança máxima

Julian Assange sofreu um derrame

O fundador do WikiLeaks, Julian Assange, teve um derrame na prisão de Belmarsh, no Reino Unido. A revelação foi feita pela noiva dele, Stella Moris, na noite de sexta (10).

Preso desde 2019, o australiano de 50 anos está em uma penitenciária de segurança máxima, sob prisão preventiva. Ele batalha contra o processo de extradição para os Estados Unidos. O ativista tem 18 processos criminais lá.

O governo americano entrou com um processo contra o jornalista porque o WikiLeaks publicou uma série de documentos e vídeos, em 2010 e 2011, a respeito da operação militar do país no Afeganistão e no Iraque.

O jornalista teve o problema de saúde na sua última audiência do processo de extradição, no fim de outubro. Ele sofreu um acidente vascular isquêmico. A informação só foi revelada agora. Ficou com a pálpebra direita caída, perdeu parte da memória e apresentou sinais de danos neurológicos por causa do estresse.

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Em busca de vingança, CIA planejou sequestro e assassinato de Assange

Supostas propostas para sequestrar Assange teriam sido feitas pela CIA, de acordo com informações dos jornalistas Zach Dorfman, Sean D. Naylor e Michael Isikoff. O Yahoo News ouviu mais de 30 ex-funcionários dos Estados Unidos. Eles trabalhavam no governo de Donald Trump. Todas essas ações faziam parte da guerra do governo americano contra o WikiLeaks.

Também foi discutido pelo alto comando da CIA e o governo Trump de matar Assange. “As discussões sobre o sequestro ou assassinato de Assange ocorreram ‘nos escalões mais altos’ do governo Trump”, declarou um funcionário da agência americana.