O presidente Jair Bolsonaro quer renovar as plantas de usinas térmicas movidas a carvão. Uma das fontes de energia que mais poluem. É uma forma dele solucionar a crise hidrelétrica do país. Porém, o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) barrou. Isto porque a entidade apenas apoia projetos de energia limpa. Isso significa que não colocará dinheiro no programa por enquanto.
De acordo com o Estado de S. Paulo, o governo aponta injetar R$ 20 bilhões em usinas térmicas de carvão mineral pelos próximos 10 anos. É uma forma de renovar o atual parque que funciona no Brasil.
Sete usinas estão localizadas na região Sul, isto porque 99,97% das reservas existentes de carvão do país se encontram nesta região. O que chama a atenção é o fato de Bolsonaro não ter o menor compromisso com a geração de energia limpa. E nem reduzir as emissões de gases do efeito estuda, o que prejudica a imagem internacional do Brasil.
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O banco se posicionou sobre o assunto e deixou claro que não falta dinheiro para o investimento. O problema, segundo a instituição, é a maneira que o assunto tem sido tratado. O recurso só é investido em construção de uma matriz energética “diversificada e limpa”.
Isso vai na contramão do que afirmou o Ministério de Minas e Energia. A pasta relatou que a decisão do BNDES foi por causa de “prioridades” de investimentos. Tudo isso por causa da “restrição de recursos”.
Desde 2016 o banco público não investe dinheiro em usinas movidas a carvão mineral. De lá pra cá, foram investidos R$ 27 bilhões no financiamento de projetos de geração hídricas, solares, biomassa e eólicas. Já 12 projetos de usinas térmicas e a gás receberam R$ 7,7 bilhões nos últimos cinco anos.
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