Bolsonaro defende Bolsa Família após chamar programa criado pelo PT de “mentira”

Atualizado em 27 de outubro de 2021 às 23:08
Bolsonaro Bolsa Família
Bolsonaro defendeu Bolsa Família

O presidente Bolsonaro falou nesta quarta (27) que o Bolsa Família não pode acabar. Segundo ele, o benefício precisa existir porque os beneficiários não conseguem emprego por falta de qualificação para arranjar emprego. Em 2011, disse que o programa deixava os brasileiros “acomodados”.

“Não tem como tirar o Bolsa Família do pessoal, como alguns querem. São 17 milhões que não têm como ir mais para o mercado de trabalho, com todo o respeito não sabem fazer quase nada. O que a juventude aprendeu com 14 anos do PT, tendo o ministro Haddad lá na Educação?”, questionou o presidente. Ele deu entrevista ao apresentador Sikêra Júnior, da TV A Crítica, afiliada da RedeTV! no Amazonas.

Na sequêcia, criticou a educação do brasileiro e falou que as pessoas não sabem fazer contas simples. Ele relatou que vai aumentar o valor do benefício. Desde que o Congresso aprove a PEC dos Precatórios.

O Bolsa Família vai passar a ser chamado de Auxílio Brasil. O ministro da Cidadania, João Roma, diz que o valor pago será de R$ 400 mensais. E a intenção é beneficiar 17 milhões de brasileiros.

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Bolsa Família foi criado pelo PT e criticado por Bolsonaro

Em 2011, quando era deputado federal, Bolsonaro criticou o Bolsa Família. “É um projeto para tirar dinheiro de quem produz e dá-lo a quem se acomoda, para que use seu título de eleitor e mantenha quem está no poder. E nós devemos colocar, se não um ponto final, uma transição a projetos como o Bolsa Família”, disse na ocasião.

“A Bolsa Família é uma mentira, no Nordeste você não consegue uma pessoa para trabalhar na sua casa, porque se ela for trabalhar, você perde”, acrescentou na época.

Em 2015, seguiu com o mesmo discurso. “O cara tem três, quatro, cinco, dez filhos e é problema do Estado. Ele já vai viver de Bolsa Família, vai fazer nada. Não produz bem nem serviço, não produz nada, não colabora com o PIB, não faz nada”, disparou.

Em 2017, voltou a criticar o programa social criado pelo PT. “Para ser candidato a presidente tem de falar que vai ampliar o Bolsa Família, então vote em outro candidato. Não vou partir para demagogia”.

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