Bolsonarista e apoiador do AI-5: Conheça coronel que é acusado de matar funcionário por traição

Atualizado em 11 de novembro de 2021 às 15:02
O coronel da reserva
O coronel da reserva Dhaubian Braga Brauioto Barbosa – Foto: Reprodução

Seguidor fiel do presidente Jair Bolsonaro e de um novo AI-5, Dhaubian Braga Brauioto Barbosa, coronel da reserva da Polícia Militar de São Paulo, foi preso em Marília, no interior de São Paulo, por assassinar a tiros Daniel Ricardo da Silva, funcionário de um motel de sua propriedade.

Após o crime, foi encontrado um arsenal com metralhadoras, espingardas, pistolas, revólveres e munição, que foi apreendido na casa do militar.

Nas redes sociais, o militar compartilha das teses defendidas por Bolsonaro e pede o impeachment de Alexandre de Moraes, Gilmar Mendes, Dias Toffoli e Ricardo Lewandowski, ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

Barbosa se entregou no dia 3 de outubro e confessou que atirou no funcionário em legítima defesa. Ele está preso temporariamente, por 30 dias, no presídio Romão Gomes, em São Paulo.

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Coronel bolsonarista x ex-detento

Daniel Ricardo Silva era ex-detento que já prestava serviços no motel quando ainda cumpria pena no regime semiaberto da penitenciária de Marília.

Quando recebeu liberdade condicional, em meados deste ano, Daniel foi contratado de forma terceirizada por uma empresa de obras, que também pertenceria ao coronel. Ele morava em um cômodo no motel.

Entenda o caso

Segundo a Polícia Civil, o crime teria ocorrido após Barbosa, de 57 anos, descobrir que a esposa, Adriana Silva, que também é PM, o traia com o funcionário, de 37 anos.

O coronel teria ido até o motel para cobrar explicações do funcionário. “Ele alega que descobriu o relacionamento e foi até o local para esperar a vítima e conversar”, disse o delegado seccional Wilson Carlos Frazão em entrevista coletiva.

Em seu depoimento, o militar afirma que Daniel teria ameaçado sacar uma arma, quando ele efetuou os disparos. O coronel da reserva afirma que, então, pegou a própria arma e atirou na vítima.

O crime aconteceu por volta das 6h do dia 31 de outubro. Barbosa deu três tiros no funcionário, que correu, mas caiu perto de um dos quartos do motel e não resistiu. O laudo necroscópico mostra que o funcionário foi baleado pelas costas.

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