O grupo de Bolsonaro está nervoso e em pé de guerra, com direito a ameaças de morte. Tudo por causa da candidatura ao governo de São Paulo, que vem gerando crise nos bastidores. Os bolsonaristas estão divididos entre Abraham Weintraub e Tarcísio de Freitas. Nos grupos de apoiadores do presidente, o clima é tenso e agressões físicas já se tornaram prováveis.
O DCM ouviu de uma pessoa que participa ativamente destes grupos como está o clima. “Apoiadores do Weintraub estão em campanha por ele e prometem radicalizar”, comentou. Ao ser questionada o que seria radicalizar, a fonte explicou. “Vão usar o gabinete de ódio contra o Tarcísio. Vale tudo para tirá-lo da jogada”, garante.
Por outro lado, os defensores de que Tarcísio agrega mais votos por ser mais equilibrado, também gera debate. “O Tarcísio é quem o Bolsonaro precisa para São Paulo. O outro só tem vaidade”, garante um bolsonarista. Na última pesquisa, o atual ministro aparece com 13% num cenário sem Alckmin e na segunda posição.
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Bolsonaristas fazem ameaças
Num desses grupos, que incluem apoiadores radicais, deputados, assessores e até ministros, houve briga. “A situação ficou tão séria entre o pessoal que aconteceu ameaça de morte. Um falou que iria dar um tiro na cara do outro”, conta um participante. Questionado quem teria dito isso, ele preferiu não confirmar, mas garantiu que a ameaça partiu de um apoiador de Weintraub. “Vou te dar um tiro na cara”, foi a frase.
Nos corredores pode até haver disputa. Tanto que o ex-ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, incentiva a briga. Hoje (11), ele postou em seu perfil no Twitter, uma enquete para seus seguidores escolherem quem é o melhor nome. Até a publicação desta reportagem, Tarcísio vencia por 68%. Mas, como tudo no bolsonarismo, o uso de robôs corre solto.
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