Bolsonaro enxerga 7 de setembro como tiro de misericórdia em seu governo

Atualizado em 1 de setembro de 2021 às 21:14
Presidente Jair Bolsonaro – Foto: AFP/Arquivos

Cada dia mais isolado, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) decidiu apostar tudo nos atos golpistas de 7 de setembro. Ele vê as manifestações como um tiro de misericórdia de seu governo.

Em meio aos ataques ao STF, o presidente crê em um grande público para fidelizar a própria base de apoio. Assim como o ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, Bolsonaro trata o 7 de setembro como o “dia D” para mostrar que ele tem apoio do povo.

Apostando no caos, é provável que ele insista em jogar “fora das quatro linhas da Constituição” para conseguir “a recuperação do poder”.

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Rejeição

O Planalto vê o 7 de Setembro como um “divisor de águas”, com expectativa de recorde de bolsonaristas nas ruas. Porém, fora do Planalto, não há essa certeza.

No mesmo dia (e horário semelhante, no período da tarde), a oposição deve manter as críticas à atuação do governo durante a pandemia da covid-19.

Acuado, Bolsonaro está cada mais isolado nas pesquisas em busca da presidência em 2022.

Ninguém acredita na “grande virada do 7 de setembro”. Até a PF já investiga se o Panalto está envolvido na organização e no financiamento desses atos golpistas.

A casa caiu.