A notícia do afastamento de Roberto Jefferson da presidência do PTB chegou aos ouvidos de Jair Bolsonaro. O chefe do poder executivo federal não deu a menor importância para seu antigo aliado. Apenas destacou que sabia que isso aconteceria “cedo ou tarde”.
Conforme apurou o DCM, o presidente da República soube da informação por um aliado. Perguntou quem havia o afastado e explicaram que a decisão foi do ministro do STF Alexandre de Moraes. “Até que demorou para ele fazer isso”, comentou o governante.
Na sequência, quis saber de quem partiu o pedido e informaram que foram deputados da própria sigla. Isto porque foi identificado que Jefferson destinou R$ 500 mil do Fundo Partidário para a empresa de uma dirigente da sigla. O serviço que deveria ser feito era de marketing digital, mas nunca foi executado.
Bolsonaro escutou que Roberto Jefferson usava dinheiro do partido para cometer ilegalidades. Após escutar tudo, questionou como deveria proceder caso fosse questionado sobre o assunto. A resposta foi: ‘ignore ou diga que não tem nada a ver com isso’.
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Bolsonaro não quer guerra com Roberto Jefferson
Jefferson ficará afastado da presidência do PTB por 180 dias. Bolsonaro informou aos aliados que não quer entrar em guerra com o ex-deputado. Sua preocupação é que o ex-deputado retorne ao poder da sigla e tente atingi-lo.
Porém, ele foi alertado que Roberto pode escrever as suas “tradicionais” cartinhas. O presidente avisou que, se o ex-aliado partir para o ataque, aí eles apenas irão se defender. Nada além disso. Também deixou claro que não tem a menor intenção de ajudá-lo. Só se ocorrer alguma mudança que seja de interesse dele.
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