Pressionado, Bolsonaro cancelará “revogaço” de decretos de luto

Presidente citou que, ao todo, 122 homenagens a personalidades foram canceladas, das quais 25 em seu governo

Atualizado em 29 de janeiro de 2022 às 22:21
Bolsonaro prendendo os lábios dentro da boca com olhar preocupado. Ele usa um terno preto.
Foto: Evaristo Sá/EM/D.A Press

Após cancelar 25 decretos de luto editados por seus antecessores, o presidente Jair Bolsonaro recuou da decisão. Pressionado, o presidente afirmou que tornará sem efeito as revogações dos atos, independente do governo que os decretou ou da personalidade homenageada.

Neste sábado (29), Bolsonaro afirmou que haviam sido revogados 122 decretos relacionados a luto no país, sendo 25 do governo dele. Disse que todas essas revogações foram feitas com amparo legal. O presidente disse que tomou a essa decisão devido “ao apelo popular para que os decretos permanecessem vigentes, em respeito à história e à memória dos falecidos.”

No Facebook, o presidente cita decretos de luto revogados em janeiro de 1991, durante o governo de Fernando Collor de Mello, entre eles os de Tancredo Neves (morto em 1985), Santos Dumont (morto em 1932) e do ditador Castello Branco (morto em 1967).

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O que disse Bolsonaro?

“Tendo em vista o apelo popular para que todos esses decretos permanecessem vigentes, em respeito à história e à memória dos falecidos, tornarei sem efeito as revogações dos 122 atos, independente do governo que os decretou ou da personalidade homenageada”, escreveu.

Confira a publicação abaixo:

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