O presidente Jair Bolsonaro é favorável a PEC da Bengala. Ao saber da proposta, parabenizou seus deputados e Arthur Lira, presidente da Câmara. E determinou que o texto fosse colocado em pauta o mais rápido possível. Seu objetivo é indicar mais ministros para o STF.

“Ele falou para todos os deputados da base o seguinte: ‘Quero gente minha’. E isso pegou mal nos corredores. Estão claras quais são as intenções dele”, afirmou um assessor de um deputado do Centrão. Ele pediu para não ser identificado.

A PEC da Bengala determina a aposentadoria compulsória de ministros do Supremo e do TCU aos 70 anos. Atualmente, os magistrados são obrigados a saírem da Corte aos 75. O texto está sendo analisado pela CCJ da Casa e claramente é uma reação do governo contra os ministros.

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PEC da Bengala é vingança de Bolsonaro

Conforme apurou o DCM, o presidente da Câmara não ficou nem um pouco satisfeito com a suspensão do Orçamento Secreto. Ele tinha dito aos aliados que não deixaria “barato”.

Inicialmente, cogitou-se mexer com o orçamento do Supremo. Porém, bolsonaristas relembraram da PEC da Bengala. Foi daí que surgiu a ideia de diminuir a idade de aposentadoria dos magistrados. Se aprovada, Rosa Weber (73 anos) e Ricardo Lewandowski (73 anos) teriam que deixar o STF no mesmo instante.

A proposta seria votada na terça (16) pela comissão, mas a oposição pediu vista. Lira e apoiadores do presidente são acusados de buscarem “vingança”. E, de fato, é mesmo uma vingança. E Bolsonaro está muito satisfeito com isso.

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