Em conversa com apoiadores no cercadinho do Palácio da Alvorada, o presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou que os altos preços dos combustíveis são um problema enfrentado pelo mundo todo. Segundo ele, no Brasil a situação da gasolina está “menos grave”.
“É no mundo todo. No Brasil, está menos grave”, disse o chefe do Executivo. Ele respondia um seguidor que se disse empresário do setor de transportes. No início do mês, a Petrobras anunciou um reajuste de 18,8% na gasolina e de 24,9% no diesel nas refinarias, que começou a valer a partir de 11 de março.
Com a mudança, o preço médio da gasolina para as distribuidoras passou de R$ 3,25 para R$ 3,86 por litro. Para o diesel, o preço médio subiu de R$ 3,61 para R$ 4,51 por litro.
Veja a fala de Bolsonaro:
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Pesquisa indica que alta da gasolina é culpa de Bolsonaro
A pesquisa FSB/BTG Pactual, divulgada na segunda-feira (21), aponta que o governo Bolsonaro é visto como o principal culpado pelo aumento do preço dos combustíveis.
Para 29% dos entrevistados, a responsabilidade é do Executivo Federal, enquanto 22% culpam a política de preços da Petrobras. 21% colocam a responsabilidade nos governadores. Para 18%, o motivo dos altos preços é a guerra na Ucrânia. São 5% os que atribuem o aumento à junção de todos os fatores listados.
Em outra pesquisa, divulgada pela Quaest/Genial na última sexta-feira (18), 26% dos eleitores atribuem o aumento do preço dos combustíveis ao presidente.
Bolsonaro joga a culpa na Petrobras
Além de colocar a culpa na guerra da Ucrânia, Bolsonaro tem se isentado da culpa pela alta dos preços da Petrobras. Ele tem expressado insatisfação com o presidente da empresa, o general Joaquim Silva e Luna, e dito que a Justiça deveria cobrar esclarecimentos do militar.
“Se eu quiser trocar hoje o presidente da Petrobras, eu não posso trocar. Se eu quiser trocar hoje um diretor da Petrobras, eu não posso trocar. A Petrobras é praticamente independente. Então cobrem da Petrobras. Seria uma boa ação por parte de vocês”, declarou, se dirigindo a seus apoiadores.
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