Bolsonaro e Guedes ‘amigos’ é teatro por ‘causa maior’; Saiba o motivo

Atualizado em 24 de outubro de 2021 às 15:19
Paulo Guedes Bolsonaro auxilio brasil limpeza de imagem
Bolsonaro e Guedes querem transmitir a sensação que são bons amigos

Paulo Guedes e Bolsonaro discutiram feio na semana passada, mas depois fizeram as pazes. Para poder afastar a crise do governo, o presidente solicitou um plano de “limpeza de imagem” ao Ministro da Comunicação, Fábio Faria. Isto porque recebeu a informação da pasta que pouco estava se falando do lançamento do novo Bolsa Família.

Conforme apurou o DCM, a equipe de comunicação identificou que a briga na área econômica estava afetando o lançamento do Auxílio Brasil. O aumento no pagamento mensal aos beneficiários vinha sendo ofuscada por Guedes e seus aliados. Por conta disso, o chefe do executivo pediu para acabar com a “sangria”.

O primeiro conselho foi realizar uma coletiva de imprensa e afastar os rumores de demissão. Os dois aceitaram se criar empecilhos. Porém, a imprensa não se convenceu da boa relação. Imagens flagraram uma “falsa intimidade” entre a dupla. Não pegou nada bem Bolsonaro pedindo ao ministro para cumprimentá-lo ao fim da entrevista.

Leia também:

1 – O que João Campos disse que animou Lula com o PSB

2 – Moro é o plano B de Doria para as Eleições 2022

3 – Eduardo cita artigo errado da Constituição para defender Allan dos Santos

Bolsonaro e Guedes em Brasília

Neste domingo (24), os dois participaram de um evento nos arredores de Brasília. O presidente reforçou que não demitirá o ministro e afirmou na sequência que eles saíram juntos do governo. “Pode ter certeza disso”. O encontro serviu para reforçar que os dois estão juntos.

O Auxílio Brasil é a principal aposta de Bolsonaro para buscar a reeleição de 2022. Atualmente, ele se encontra em segundo lugar nas pesquisas, sofrendo uma grande derrota para o ex-presidente Lula (PT).

Guedes aproveitou o momento para cobrar apoio do Senado e colocou pressão nas costas de Rodrigo Pacheco (DEM). Até citou que o chefe da Casa tem interesse em concorrer ao cargo de presidente da República.

“Se ele não avançar com as reformas, como é que vai defender a própria candidatura dele? Ele precisa avançar com as reformas, precisa nos ajudar a fazer as reformas. Ele não pode fazer militância também, e eu tenho certeza que ele não vai fazer”, declarou o ministro.