A filiação de Sergio Moro ao Podemos repercutiu no Palácio do Planalto e o grupo de Bolsonaro tem uma estratégia para enfrentar o ex-juiz. Na avaliação dos bolsonaristas, o ex-ministro é quem mais pode tirar eleitor do atual presidente no primeiro turno.
Conforme apurou o DCM, a onda de enfrentamento contra Moro não continuará em um primeiro momento. Apesar das fortes críticas terem ocorrido na quarta (10), isso mudará nos próximos dias. Isto porque o foco dos aliados do chefe do executivo federal é exaltar o Auxílio Brasil.
Já os ataques ficarão concentrados no ex-presidente Lula e aos que eles chamam de “comunistas”. O foco é manter a rivalidade com PT e inflamar os “torcedores organizados” bolsonaristas.
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Bolsonaro deixará Moro quieto?
Não. O grupo do presidente colocará Moro na lista de confronto depois que o ex-juiz fechar suas alianças. O objetivo é mostrar contradições do ex-ministro através das suas parcerias políticas.
Álvaro Dias e Paulo Marinho, por exemplo, entrarão na mira dos bolsonaristas. MBL e João Amoedo são outros nomes que não escaparão da ala que defende o governante brasileiro, caso se juntem com Sergio.
A decisão de ir para o confronto contra aliados é porque, na avaliação interna do grupo de Bolsonaro, é porque os adjetivos do presidente contra o ex-juiz não pegam.
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