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Funcionários de empresa aérea que levava Marília Mendonça vão depor ao MPT

Avião que levava Marília Mendonça
Avião que levava Marília Mendonça. Foto: Reuters

Da CNN Brasil

O Ministério Público do Trabalho de Goiás (MPT-GO) marcou o depoimento de funcionários e ex-funcionários da PEC Táxi Aéreo, empresa dona da aeronave em que estavam a cantora Marília Mendonça e outras quatro pessoas, para a próxima quarta-feira (17).

Pilotos, co-pilotos e ex-empregados denunciam a companhia de extrapolarem a jornada de trabalho e que não recebiam folgas semanais necessárias para o descanso.

Em nota, a PEC Táxi Aéreo afirma que ‘obedece a legislação no que tange a jornadas e descansos de seus tripulantes’. Além disso, a empresa disse que está à disposição das autoridades para esclarecer quaisquer dúvidas. (…)

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Testemunha do acidente de Marília Mendonça conta que avião estava “desgovernado”

Segundo Aníbal Martins Julião Júnior (55), o avião de Marília Mendonça estava “desgovernado” antes de cair. O empresário afirma ter presenciado a nave cair em uma cachoeira de sua propriedade, em Caratinga (MG). Ele conta que estava de costas quando ocorreu o acidente e seus funcionários o alertaram quando o veículo atingiu o cabo de rede elétrica:

“Eles gritaram: ‘O avião tá caindo!’. Quando virei, já não vi a aeronave naquele primeiro momento. Só fui vê-la quando faltavam talvez uns 50 metros para cair”, conta. “Quando ele chegou no local da queda, é como se tivesse perdido completamente sustentação, e caiu de ‘barriga’ na rocha. E ficou no local de impacto, não desceu”, prossegue.

Aníbal diz ter sido o primeiro a chegar no local. “Vazava muito combustível. O cheiro estava insuportável e o meu maior receio, naquele momento, era que explodisse”, diz. Apesar de acreditar que ninguém tinha sobrevivido, conta que acionou imediatamente o Corpo de Bombeiros.