O TSE pode levar ao plenário, no mês que vem, a ação que analisa a cassação da chapa do presidente Bolsonaro e do vice Hamilton Mourão. O documento apresenta indícios de impulsionamento ilegal de mensagens em massa pelo WhatsApp. A notícia do Valor Econômico repercutiu nos corredores de Brasília. E Bolsonaro conversou com aliados sobre a informação.
O DCM conversou com aliados do chefe do executivo que explicaram o sentimento dele sobre o caso. “Ele acha que não vai dar em nada”, disse um interlocutor. Porém, se ocorrer a cassação, o presidente já avisou: “Ele não vai aceitar”, acrescentou.
Mas o governante brasileiro não explicou o que ele quis dizer quando disse que não aceitará. Na visão dos aliados, Bolsonaro usará da força política para poder continuar na presidência. Só que não há detalhe de qual é o plano para isso acontecer.
Neste momento, o Centrão não tem demonstrado preocupação com o assunto. A intenção é focar nas pautas que estão no Congresso. O objetivo é falar do tema quando estiver em pauta no TSE. Antes disso, será apenas perder tempo, na visão dos parlamentares e caciques.
Os bolsonaristas também não querem tratar do assunto por enquanto. Acham que é cedo demais fazer qualquer pressão. A ordem é acompanhar os bastidores e agir só quando as coisas estiverem mais claras.
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Bolsonaro e o TSE
Por enquanto, não há nenhuma informação clara sobre como os magistrados vão agir em relação ao assunto. Porém, parlamentares apostam que há três votos que provavelmente serão favoráveis a cassação. Essa opinião é baseada no histórico dos juízes. Agora resta saber se o projeto será colocado realmente em pauta no mês que vem.