O que Bolsonaro quer falar na Assembleia da ONU

Atualizado em 21 de setembro de 2021 às 8:32
O presidente Jair Bolsonaro na Assembleia Geral da ONU de 2019, em Nova York, antes da pandemia de Covid-19 - Johannes Eisele/AFP
O presidente Jair Bolsonaro na Assembleia Geral da ONU de 2019, em Nova York, antes da pandemia de Covid-19 – Johannes Eisele/AFP

O presidente Bolsonaro preparou com seus ministros o discurso que fará na ONU na próxima terça (21). Ele falará sobre recuperação econômica, desmatamento, entre outros assuntos. Seu principal objetivo é dizer que o Brasil é o “país da vacinação” e que não tirou a liberdade dos brasileiros.

Conforme apurou o DCM, o foco do governante é falar em liberdade. E também deixar claro que o país é quem mais tem imunizado a população. O objetivo é mudar a visão internacional atual, que hoje enxerga o Brasil como um local governado por negacionistas.

Só que a tentativa de “roubar” a glória da vacinação não deve funcionar. Pelo menos é o que especialistas internacionais têm apontado. Isto porque Bolsonaro assumiu que não se vacinou. E muitos jornalistas estrangeiros estão destacando os motivos do presidente não ter se imunizado ainda.

Para CNN, o chefe do executivo brasileiro afirmou que fará um “discurso de improviso” na abertura da Assembleia-Geral da ONU. Ele também declarou que falará de meio ambiente, turismo e agronegócio.

“A viagem foi tranquila. No discurso, rei falar sobre meio ambiente, turismo, agronegócio e as ações do governo no combate à pandemia. O texto, que já está pronto, será tranquilo e bastante objetivo. Irei apenas dar um novo polimento. Devo falar por cerca de 20 minutos e, a princípio, eu farei o discurso de improviso”, explicou.

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Bolsonaro sem moral internacional

Há uma clara tentativa do governo bolsonarista em mudar a visão que os líderes internacionais possuem do presidente brasileiro. Até o momento, as coisas têm piorado. Sem se vacinar, o governante não tem entrado em restaurantes para poder se alimentar.

Tanto que ele tem comido na rua. O chefe do executivo federal é o único dos principais líderes do mundo que não se vacinou. Um vexame completo. Inclusive, recebeu indiretas e críticas do prefeito de Nova York.