Casa Branca ameaça “tomar medidas” contra China

Atualizado em 7 de março de 2022 às 19:37
Casa Branca China
A secretária de imprensa da Casa Branca, Jen Psaki, falou à imprensa nesta segunda-feira (7). Foto: Reprodução/Youtube.

A secretária de imprensa da Casa Branca, Jen Psaki, disse nesta segunda-feira (7) que os Estados Unidos têm meios para “tomar medidas” contra a China se sanções contra Moscou não forem cumpridas por Pequim. Ela falou em coletiva à imprensa realizada na Casa Branca.

“[…] Eles [os chineses] obviamente se ausentaram da votação do Conselho de Segurança da ONU e fizeram alguns comentários sobre a soberania e integridade territorial da Ucrânia. Não cumprir as sanções que sempre temos, você sabe, claramente temos meios de tomar medidas […]”, disse Psaki durante a coletiva de imprensa.

Leia mais

1- China volta a enfatizar diferenças entre Ucrânia e Taiwan e manda recado aos EUA

2- China avisa que não seguirá Ocidente em sanções contra Rússia

3- Casa Branca diz que Brasil está do lado oposto da comunidade global

Jornalistas questionaram política energética de Biden

Durante a coletiva, a secretária de imprensa da Casa Branca foi metralhada com perguntas da imprensa local em que jornalistas questionaram as políticas energéticas do presidente Joe Biden. O país vem sofrendo com a alta do preço da gasolina como impacto do conflito no Leste Europeu na medida em que cresce o clamor para que as importações de petróleo russo sejam suspensas.

Jen Psaki realiza o briefing com a imprensa diariamente desde que Biden declarou guerra ao que chama de “oligarcas russos”. Segundo a Casa Branca, o secretário de imprensa do Kremlin, Dmitry Peskov, e outros sete “oligarcas russos” e suas famílias constam na lista de “companheiros de Putin” que estarão sujeitos às sanções dos Estados Unidos impostas em resposta à invasão da Ucrânia.

Falando durante uma reunião de gabinete na última quinta-feira (3), o presidente Joe Biden disse ainda que as novas sanções fazem parte dos esforços dos EUA para perseguir “os crimes dos oligarcas russos”.

Biden prometeu aumentar “custos da Rússia”

Nesta segunda-feira, (7), o presidente dos EUA, Joe Biden, voltou a falar em sanções e se comprometeu a aumentar os “custos da Rússia” durante videoconferência com Boris Johnson, Emmanuel Macron e Olaf Scholz 

“O presidente Joe Biden realizou hoje [7] uma videochamada com o presidente Emmanuel Macron da França, o chanceler Olaf Scholz da Alemanha e o primeiro-ministro Boris Johnson do Reino Unido. Os líderes afirmaram sua determinação em continuar aumentando os custos da Rússia […]”, informou a Casa Branca em  comunicado à imprensa.

Participe de nosso grupo no WhatsApp clicando neste link

Entre em nosso canal no Telegram, clique neste link