A ex-presidente Dilma Rousseff reagiu a mais um ataque de Ciro Gomes contra Lula e o PT.
Nesta quarta (13), o pedetista afirmou que Lula teria conspirado para o golpe contra Dilma.
“Eu atuei contra o impeachment e quem fez o golpe foi o Senado Federal. Quem presidiu o Senado? Renan Calheiros. Quem liderou o MDB nessa investida? O Eunício Oliveira. Com quem o Lula está hoje?”, afirmou. em entrevista ao podcast Estadão Notícias. “Hoje eu estou seguro que o Lula conspirou pelo impeachment da Dilma, estou seguro”.
Leia mais:
1. 20 milhões de brasileiros passam fome, diz pesquisa
2. Militares que fuzilaram homem negro com 80 tiros em 2019 serão julgados hoje
3. Sim, tem método: por que o endividamento da população bate recorde para comprometer a renda das famílias
Em publicação no Twitter, a petista disse que Ciro “mente de maneira descarada” e que a acusação feita por ele é uma forma de “reagir à sua baixa aprovação popular”.
Leia a declaração de Dilma:
Ciro Gomes está tentando de todas as formas reagir à sua baixa aprovação popular.
Mais uma vez mente de maneira descarada, mergulhando no fundo do poço.
O problema, para ele, é que usa este método há muito tempo e continua há quase uma década com apenas 1 dígito nas pesquisas.
Ciro Gomes está tentando de todas as formas reagir à sua baixa aprovação popular. Mais uma vez mente de maneira descarada, mergulhando no fundo do poço. O problema, para ele, é que usa este método há muito tempo e continua há quase uma década com apenas 1 dígito nas pesquisas.
— Dilma Rousseff (@dilmabr) October 13, 2021
Ciro diz que PT elegeu Bolsonaro
O pedetista segue sua conspiração dizendo que Lula e Dilma ajudaram a eleger Jair Bolsonaro.
“Quem produziu o Bolsonaro foi a irresponsabilidade criminosa e corrupta do Lula. Foi a crise econômica produzida pela falta absoluta de responsabilidade do Lula, que nos impôs uma presidenta, sem nenhuma qualificação para o cargo, sem aptidão e vocação, que fez o oposto do que prometera”, diz Ciro.
Após ter sido vaiado nas manifestações contra Bolsonaro em São Paulo e no Rio, Ciro havia proposto uma “trégua de Natal” com o PT.
A trégua não durou dois dias.