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Reportagem de Catarina Barbosa e Vinícius Segalla
“Uma sueca que teve relacionamento amoroso com Renan Santos há 12 anos disse ao DCM que o fundador do MBL (Movimento Brasil Livre) era uma pessoa machista, que identificava mulheres em geral como prostitutas, e racista, que chamava sua trabalhadora doméstica de escrava.
A entrevista foi concedida por escrito e sua reprodução está em posse da reportagem. O nome da mulher, a seu próprio pedido, será mantido em sigilo.
Renan Santos a conheceu na Suécia, em uma das viagens que seu correligionário deputado estadual Mamãe Falei (Podemos-SP) nomeou como “tour de blonde”, em que Renan colocaria em prática “técnicas avançadas” para obter sucesso sexual com mulheres loiras da Europa.
A ex-namorada de Renan afirmou também que, ao contrário dele, a irmã Stephanie e a mãe da família Santos são boas pessoas. Dois dias após a reportagem ter procurado a mulher para falar sobre o tema, o próprio Mamãe Falei anunciou que o amigo Renan tivera sim uma namorada sueca, que conhecera em uma viagem à Europa, mas que não em uma viagem com objetivos sexuais, como teria erroneamente dado a entender.
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Relato da ex do fundador do MBL
A sueca que se envolveu com Renan Santos diz que não está nem um pouco surpresa com esse caso de machismo que agora veio à baila.
‘E ele ainda é muito racista’, diz ela, que completa: ‘Fiquei muito triste quando soube que ele havia se tornado um político. Mas sua irmã e sua mãe são boas pessoas e não têm as ideias dele'”.
O que termina primeiro?
— DCM ONLINE (@DCM_online) February 28, 2022