O presidente da Rússia, Vladimir Putin, revelou neste sábado (5) qual é seu objetivo sobre conflito com a Ucrânia. Ele declarou que desmilitarizar o país vizinho passa por “destruir parcialmente as forças” armadas de seu oponente. Especialmente seu poder aéreo.
“Eu ouvi muitas pessoas falarem que a operação estava com problemas. Isso não é verdade”, disse o presidente russo, durante um encontro com funcionárias da empresa aérea estatal Aeroflot em Moscou. É a segunda vez que Putin fala sobre, anteriormente, ele havia dito em pronunciamento transmitido na TV que a invasão estava “de acordo com o plano”.
O presidente da Rússia também voltou a falar sobre as sanções ocidentais aplicadas contra seu país e relatou que são “semelhantes a uma declaração de guerra”. “As sanções que estão sendo impostas são semelhante a uma declaração de guerra, mas graças a Deus não chegamos a isso”, comentou, acrescentando que elas são “uma ameaça para todos”.
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Putin reforçou que colocou as forças nucleares russas em alerta no domingo passado (27) devido a declarações sobre a Rússia de políticos de países da Otan, como o primeiro-ministro britânico Boris Johnson. Ele afirmou que seu país está preparado para lidar com as sanções, e indicou que irá encontrar uma solução para que a Aeroflot siga voando. Já que as Boeing e Airbus anunciaram que não vão mais atender a empresa aérea, pois 177 de seus 187 aviões são de fabricantes ocidentais.
No encontro, o mandatário russo repetiu os argumentos para justificar a invasão. Para Putin, a Ucrânia se juntar a Otan seria uma ameaça à Rússia com permissão de introdução de armas nucleares, “com a ajuda dos americanos”, próprias ou de outras potências ocidentais.
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