Gilberto Gil tomou posse na noite de ontem (8) da cadeira 20 da Academia Brasileira de Letras (ABL), sucedendo o jornalista e advogado Murilo Melo Filho. Ele foi recebido na Academia pelo também acadêmico Antonio Carlos Secchin.
Durante seu discurso de posse, o cantor e compositor disse que, entre as tantas honrarias que a vida lhe proporcionou, entrar para a ABL é especial. “Não só porque a ABL é a casa de Machado de Assis, escritor universal, afrodescendente como eu, mas também porque a ABL representa a instância maior, que legitima e consagra, de forma perene, a atividade de um escritor ou criador de cultura em nosso país. Sou filho de uma professora primária e um médico. A eles devo o meu amor às letras e à música. A imagem dos meus pais está comigo nessa noite e sua memória para mim é uma benção”, disse.
Gilberto Gil também falou sobre as alegrias e perdas ao longo de sua vida. “Tive grandes êxitos e alegrias nesta vida, mas também muitas tristezas. A maior e mais dolorosa, a perda do meu filho Pedro Gil.”
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O cantor ainda comentou brevemente sobre o momento político que passa o Brasil e afirmou que é “preciso resistir sempre”. “Não desanimo e é preciso resistir sempre. Apesar dos tempos politicamente sombrios que vivemos aposto na esperança contra a treva física e moral. Que haja ao menos a chama de uma vela até chegarmos a toda a luz do luar”, afirmou.
Em 2002, Gilberto Gil foi nomeado Ministro da Cultura no governo do ex-presidente Lula. Ele implementou políticas públicas como a criação dos Pontos de Cultura, entre outros, transformando o Brasil em protagonista em encontros e seminários internacionais de temas diversos sobre cultura.
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