África do Sul reclama de fechamento de fronteiras: “Não seremos derrotados por essa pandemia”
Neste domingo (28), o presidente da África do Sul, Matamela Cyril Ramaphosa, criticou a decisão de alguns países de suspender voos do país. Para ele, a medida é injustificável, discriminatória e ineficaz contra a disseminação da nova variante Ômicron.
“Não seremos derrotados por essa pandemia. Já começamos a aprender como conviver com ela. Vamos resistir, superar e prosperar. Que Deus abençoe a África do Sul e seu povo”, declarou Ramaphosa nas redes sociais.
Para o político, tal ação prejudicará a economia e a força de uma resposta contra o vírus. Ele também garantiu que a África do Sul permanecerá firme diante do desafio.
Ramaphosa destacou a importância da vacinação e do cumprimento de protocolos de segurança sanitária. “Ao invés de proibir viagens, os países ricos do mundo precisam ajudar os de economia emergente a ter acesso e a produzir vacinas para o povo, sem demora”, escreveu em seu Twitter.
Confira abaixo:
There is no scientific justification for keeping these restrictions in place.
We know that this virus, like all viruses, does mutate and form new variants.— Cyril Ramaphosa ?? (@CyrilRamaphosa) November 28, 2021
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Quem fechou as fronteiras para a África do Sul?
Reino Unido, Canadá, Turquia, Sri Lanka, Omã, Austrália, Japão, Tailândia, Brasil e Guatemala estão entre os que restringiram as fronteiras.
Segundo a OMS, ainda não está claro se a mutação é mais transmissível se comparada a outras; e tampouco é possível afirmar se a Ômicron pode causar ou não infecções mais graves.
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