Apoie o DCM

Assessores de Bolsonaro querem a queda de Sergio Camargo

Sérgio Camargo sorrindo, ao lado de Jair Bolsonaro, com bandeira do Brasil atrás. Os dois estão de pé
Sérgio Camargo e Jair Bolsonaro. Foto: Reprodução/Facebook

Para diminuir rejeição, assessores do presidente Jair Bolsonaro (PL) estão defendendo uma “correção de rumo” no governo, de acordo com informação do blog do Valdo Cruz, no G1. Entre as medidas propostas nesse sentido está a demissão de Sérgio Camargo, atual presidente da Fundação Cultural Palmares. Membros de equipe presidencial avaliam que Bolsonaro parou de cair nas pesquisas, tanto de intenção de voto como de avaliação de seu governo, no entanto, é necessário reduzir a rejeição, que atualmente está entre 50% e 60%.

Leia mais:

1. 31% de eleitores bolsonaristas avaliam presidente como ‘ruim’ ou ‘péssimo’, de acordo com pesquisa

2. Ex-presidente Lula está na frente de Jair Bolsonaro em quase 10% em Minas Gerais, diz pesquisa

3. Militares se vacinam menos contra Covid-19 do que índice geral de pessoas adultas

Assessores dizem que Sérgio Camargo “passou de todos os limites”

As pessoas que auxiliam Bolsonaro afirmam que o presidente da Fundação Palmares “passou de todos os limites” quando atacou o congolês Moïse Kabagambe, que foi brutalmente assassinado em seu local de trabalho, no Rio de Janeiro. Enquanto o país todo se comoveu com um homicídio tão brutal, covarde e motivado por questões de ódio e preconceito, Sérgio Camargo afirmou que a vítima era “um vagabundo morto por outros vagabundos”.

A afirmação do mandatário da Palmares também gerou críticas no judiciário. O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), disse que ele precisava ser contido no seu comportamento discriminatório.

Participe de nosso grupo no WhatsApp clicando neste link

Entre em nosso canal no Telegram, clique neste link