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Banco Central eleva Selic no maior ciclo de altas desde 2002

Prédio do Banco Central. Foto: Leonardo Sá/Agência Senado
Prédio do Banco Central. Foto: Leonardo Sá/Agência Senado

Nesta quarta (08), o Banco Central decidiu elevar a taxa básica de juros, a Selic, de 7,75% para 9,25%. Com isso, o atual ciclo de alta se torna o maior desde 2002.

Foi o sétimo movimento consecutivo dos juros, após o BC cortar a taxa básica à mínima histórica (2%) em meio à pandemia de covid-19. Nas seis reuniões anteriores, o BC havia subido a taxa em 0,75 ponto percentual em três ocasiões, em 1 ponto nos encontros de agosto e setembro e em 1,5 ponto. em outubro.

A taxa está, portanto, no maior nível do governo Bolsonaro. Quando o presidente chegou ao poder, a taxa Selic estava em 6,50%. De olho na inflação de 2022, que já ameaça fugir da meta, o Banco Central tem sido mais duro na alta dos juros. Com informações do Globo.

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PEC dos Precatórios e recessão técnica

O aumento do juro básico da economia reflete em taxas bancárias mais elevadas, embora haja uma defasagem entre a decisão do BC e o encarecimento do crédito (entre seis meses e nove meses). A elevação da taxa de juros também influencia negativamente o consumo da população e os investimentos produtivos.

Com a inflação em dois dígitos, a aprovação da PEC dos Precatórios na Câmara e no Senado (que abre espaço no Orçamento para o novo Auxílio Brasil ao driblar o teto de gastos), e a economia em recessão técnica, a decisão de hoje era amplamente esperada pelo mercado financeiro.

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