Barroso avisou Aziz sobre risco de chamar Bolsonaro de genocida na CPI

O ministro do Superior Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, alertou o presidente da CPI da Covid, senador Omar Aziz (PSD-AM), para que tomasse cuidado ao chamar Bolsonaro de genocida no relatório final da Comissão Parlamentar de Inquérito.
Ele avisou que os elementos juntados pareciam precários e poderiam fragilizar o relatório da Comissão. Barroso é relator de uma Arguição por Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF), sobre esse tema, que foi impetrada no STF pela Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB).
A informação é da jornalista Amanda Almeida, para a coluna de Lauro Jardim no jornal O Globo.
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Essa ponderação que Barroso fez a Omar Aziz ajudou a convencer o relator, senador Renan Calheiros (MDB-AL) a retirar o pedido de indiciamento do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) por genocídio de indígenas.
Ou seja, o impasse que durou alguns dias entre os senadores do chamado G7 da CPI, foi resolvido com uma digital do ministro Barroso.
Com informações de Amanda Almeida, para a coluna de Lauro Jardim, no jornal O Globo
Bolsonaro não riu ao ler o relatório da CPI; Saiba como ele reagiu
Acostumado com Fake News, Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ) resolveu tirar sarro da CPI no mesmo dia em que foi atribuída a leitura do relatório final da comissão. Como um bom filho, o senador afirmou que o presidente riu quando recebeu a notícia de que o documento pediria seu indiciamento.
Porém, de acordo com aliados, Bolsonaro ficou bravo por o acusaram de crimes como charlatanismo, epidemia com morte e fraude de documentos.