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Morre um dos fundadores do Batalhão Azov, grupo neonazista da Ucrânia

Nikolai Kravchenko, um dos fundadores do Batalhão Azov
Nikolai Kravchenko, um dos fundadores do Batalhão Azov

Em Mariupol, na Ucrânia, morreu um dos fundadores do Batalhão Azov, unidade neonazista do exército ucraniano. Nikolai Kravchenko era tido como o principal ideólogo do grupo. Ele almejava anexar toda a região russa de Cubã ao país vizinho e criar um império ucraniano puro.

De acordo com a revista russa Ria Novosti, Kravchenko foi morto por forças da República Popular de Donetsk durante um combate. A ação ocorreu no contexto da invasão russa à cidade ucraniana. A mídia local também noticiou a morte e a notícia foi confirmada pelo comandante do Batalhão Azov, Andrei Biletsky.

O ideólogo extremista também foi um dos fundadores da organização neonazista de Kharkiv “Patriotas da Ucrânia”. O grupo operava clandestinamente na época do então presidente ucraniano Viktor Yanukovych.

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Batalhão Azov

O Destacamento de Operações Especiais Azov é uma unidade neonazista e de extrema direita. Alguns de seus membros vêm ou são membros ativos da Guarda Nacional da Ucrânia, com sede em Mariupol. Nikolai Kravchenko foi um dos principais líderes e fundadores deste movimento.

Em 2014, o regimento ganhou notoriedade após denúncias de tortura e crimes de guerra, assim como simpatias neonazistas e uso de símbolos associados pelo próprio regimento. Nesse mesmo ano, um de seus representantes disse que entre 10% e 20% da unidade eram neonazistas.

Neonazistas brasileiros foram recrutados pela Ucrânia em 2017

A polícia brasileira revelou, em janeiro de 2017, uma trama liderada por um movimento armado ucraniano para recrutar neonazistas brasileiros com experiência de combate. O objetivo era levá-los para combater rebeldes pró-Rússia na guerra civil que estava em curso no país europeu.

Uma série de batidas policiais ocorreram no mês anterior em sete cidades nas casas de neonazistas para evitar possíveis ataques contra judeus e gays em Porto Alegre. A polícia apreendeu grande quantidade de material de propaganda nazista e também munição ilegal.

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