“Mentira”: Bia Kicis nega acusações de Sara Winter
Bia Kicis negou as acusações feitas por Sara Winter. Em entrevista na última semana, a ativista disse que a deputada bolsonarista e outros parlamentares a ajudaram com o movimento extremista do “300 do Brasil”.
Em resposta, a deputada diz que tudo que Sara afirmou sobre ela é “mentira”. “Nunca dei qualquer orientação de ataque a ninguém e jamais disponibilizei assessor para ajudar no acampamento e muito menos advogado”, alega.
A bolsonarista diz que Sara Winter age com “estratégia, desespero ou pura maldade”. Não sei se há alguém por trás”.
“A única vez que parei no acampamento eu disse: quando ativista nunca tive político por trás de minhas ações. Ativistas devem ser independentes, movimento legítimo é do povo. Cobrem dos políticos mas não ataquem as instituições nem peçam intervenção militar. Fizemos uma oração e saí”, diz ela.
A única vez q parei no acampamento eu disse:qd ativista nunca tive político por trás de minhas ações.Ativistas devem ser independentes,movimento legítimo é do povo.Cobrem dos políticos mas não ataquem as instituições nem peçam intervenção militar.Fizemos 1 oração e saí.
— Bia Kicis (@Biakicis) November 22, 2021
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As acusações de Sara Winter
Segundo Sara Winter, Bia Kicis teria o papel de ajudar na organização do grupo de extremistas e teria cedido um assessor e colocou um advogado de seu gabinete para acompanhá-los. “Ela ensinou a gente como chamar atenção da imprensa”, diz a ativista.
A bolsonarista arrependida ainda conta que Augusto Heleno a levou ao Palácio do Planalto e orientou que o grupo deixasse de atacar a imprensa e Rodrigo Maia e se voltasse contra o Supremo Tribunal Federal (STF). Também cita a participação de outros parlamentares, como Daniel Silveira, Carla Zambelli e Sargento Fahur.
A ativista era próxima de Damares Alves. Ela morou com a evangélica por um tempo e a tinha como uma espécie de “guru”: foi a ministra quem a orientou ideologicamente quando “saiu da esquerda”.
Conta que Damares a orientou para que deixasse o acampamento: “Já sabia que eu ia ser presa e o governo orientou a não falar mais comigo”. Afirma que as duas não se falam desde 27 de maio de 2020.
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