Apoie o DCM

“Mentira”: Bia Kicis nega acusações de Sara Winter

Sara Winter em acampamento dos "300 do Brasil"
Sara Winter em acampamento dos “300 do Brasil”. Foto: Reprodução

Bia Kicis negou as acusações feitas por Sara Winter. Em entrevista na última semana, a ativista disse que a deputada bolsonarista e outros parlamentares a ajudaram com o movimento extremista do “300 do Brasil”.

Em resposta, a deputada diz que tudo que Sara afirmou sobre ela é “mentira”. “Nunca dei qualquer orientação de ataque a ninguém e jamais disponibilizei assessor para ajudar no acampamento e muito menos advogado”, alega.

A bolsonarista diz que Sara Winter age com “estratégia, desespero ou pura maldade”. Não sei se há alguém por trás”.

“A única vez que parei no acampamento eu disse: quando ativista nunca tive político por trás de minhas ações. Ativistas devem ser independentes, movimento legítimo é do povo. Cobrem dos políticos mas não ataquem as instituições nem peçam intervenção militar. Fizemos uma oração e saí”, diz ela.

Leia mais:

1 – Luciano Hang está pulando do barco de Bolsonaro para o de Moro

2 – Editorial do El País defende aliança europeia em torno de Lula contra a extrema-direita no Brasil

3 – Após votação comprada, Lira diz que reeleição a presidente da Câmara não depende de Bolsonaro

As acusações de Sara Winter

Segundo Sara Winter, Bia Kicis teria o papel de ajudar na organização do grupo de extremistas e teria cedido um assessor e colocou um advogado de seu gabinete para acompanhá-los. “Ela ensinou a gente como chamar atenção da imprensa”, diz a ativista.

A bolsonarista arrependida ainda conta que Augusto Heleno a levou ao Palácio do Planalto e orientou que o grupo deixasse de atacar a imprensa e Rodrigo Maia e se voltasse contra o Supremo Tribunal Federal (STF). Também cita a participação de outros parlamentares, como Daniel Silveira, Carla Zambelli e Sargento Fahur.

A ativista era próxima de Damares Alves. Ela morou com a evangélica por um tempo e a tinha como uma espécie de “guru”: foi a ministra quem a orientou ideologicamente quando “saiu da esquerda”.

Conta que Damares a orientou para que deixasse o acampamento: “Já sabia que eu ia ser presa e o governo orientou a não falar mais comigo”. Afirma que as duas não se falam desde 27 de maio de 2020.

 

Participe de nosso grupo no WhatsApp clicando neste link

Entre em nosso canal no Telegram, clique neste link