Bolsonaro vai intensificar agenda com militares
Temendo perder o apoio das Forças Armadas, Jair Bolsonaro vai usar formaturas para se aproximar dos militares. A ideia é passar a imagem de que eles seguem em sua base de apoio, apesar das dissidências na cúpula do grupo. Santos Cruz e Rêgo Barros, ex-membros do governo, agora são ferrenhos críticos.
O plano do presidente é, segundo auxiliares, comparecer ao máximo de cerimônias possíveis. Elas ocorrem entre novembro e dezembro. Assim, pretende fazer uma série de fotos rodeado por militares.
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Militares do Planalto relatam desgaste de Bolsonaro com militares
Militares do Palácio do Planalto relatam que o desgaste do presidente com o setor foi grande. Apontam que a aliança com o Centrão e o abandono das pautas como corrupção geraram atrito com a cúpula. Por isso, avaliam que Sergio Moro tem mais chances de atrair os militares desapontados com o mandatário.
Conforme apurou o DCM, o ex-ministro quer conquistar a base arrependida de ter votado no atual presidente. A sua principal plataforma será o combate à corrupção. Porém, palavras como “pátria” e “família” farão parte do seu vocabulário a partir de agora. Tudo para conquistar generais, capitães, sargento e soldados.
Nesta quinta (25), Santos Cruz se filia ao Podemos, partido de Moro. Ele atuará como principal articulador entre o ex-juiz e as Forças. O general é cogitado vice do ex-ministro ou candidato ao Congresso Nacional.
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