“Se Biden me convidar aos EUA, também vou”, diz Bolsonaro sobre viagem à Rússia
Foto: Reuters
Em conversa com jornalistas nesta quinta-feira (3), o presidente Jair Bolsonaro (PL) descartou cancelar sua viagem à Rússia. O governo dos EUA está pressionando o brasileiro a suspender sua viagem a Moscou.
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Representantes do governo americano disseram a autoridades brasileiras que estão preocupados com a visita, que será realizada de 14 a 17 de fevereiro. O principal motivo é a ameaça de invasão da Ucrânia pela Rússia.
“Brasil é Brasil. Rússia é Rússia. Faço um bom relacionamento com o mundo todo”, afirmou o presidente, ao ser questionado sobre o tema. “Assim como se o Joe Biden me convidar, estarei nos EUA com o maior prazer.”
O chefe da diplomacia americana, Antony Blinken, já pediu uma “resposta forte” do Brasil se houver uma invasão russa à Ucrânia.
Veja abaixo a fala de Bolsonaro:
O recado dos EUA para Bolsonaro
Em meio às tensões envolvendo temores de uma invasão da Ucrânia pela Rússia, o governo dos Estados Unidos apelou junto ao brasileiro para que seja cancelada a viagem do presidente Jair Bolsonaro a Moscou programada para este mês.
Representantes da Casa Branca argumentaram que o momento não é adequado para o encontro entre Bolsonaro e o presidente russo, Vladimir Putin, pois poderia ser interpretado como a tomada de um lado na crise Rússia-Ucrânia pelo Brasil.
“Não é uma boa hora para ir”, disse a fonte. Acrescentou também que as autoridades norte-americanas haviam “tentado dissuadir Bolsonaro de fazer a viagem”, ressaltando que ela pode se mostrar um erro de cálculo. Com informações do UOL.