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Bolsonaro e Garotinho debatem quem é mais perseguido pela Globo e ‘esquecem’ Lula

Bolsonaro debate com Garotinho
Bolsonaro e Garotinho debatem em entrevista quem é mais perseguido pela Globo

O presidente Jair Bolsonaro e o ex-governador do Rio Anthony Garotinho se encontraram no sábado (12), para uma entrevista na rádio Tupi e tiveram como assunto qual deles seria mais perseguido pela Globo.

“Os ouvintes que acompanham o meu programa sabem o quanto eu sou perseguido pela Globo há anos e anos. O senhor está agora sentindo esse gostinho de perseguição das Organizações Globo”, disse Garotinho.

“Com todo respeito a você, acho que eu fui muito mais perseguido do que você, Garotinho. Muito mais”, rebateu Bolsonaro.

“É porque o senhor é presidente. Eu fui governador”, afirmou o ex-governador aceitando a derrota.

Bolsonaro disse a Garotinho que é perseguido pela emissora desde 2010. “As acusações são de toda ordem. Pra mim, não começou quando eu era presidente. Desde 2010, eu comecei a sentir o peso da perseguição contra mim. Durante o ano da campanha, 2018, foi enorme isso daí. Eu era acusado de homofóbico, racista, tudo que se possa imaginar, sem prova nenhuma. Tudo era potencializado. Fizeram de tudo para me derrubar. Não conseguiram. Sempre disseram em Brasília, com todo respeito, eu sou um herói nacional: ninguém resiste a dois meses de Globo. Estamos resistindo já há três anos de governo, mais o período lá de trás”, afirmou o presidente.

O presidente e o ex-governador se esqueceram, no entanto, que outros políticos também acreditam terem sido perseguidos pela emissora, como o ex-presidente Lula.

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Lula também teria sofrido perseguição pela emissora

Em março de 2016, mais de 200 manifestantes protestaram na porta da TV Globo no Rio de Janeiro para denunciar a perseguição dos meios de comunicação no caso de corrupção na Petrobras.

“Se atacarem Lula, estão me atacando”, gritavam os manifestantes, com bandeiras vermelhas do PT.

Garotinho concluiu o assunto dizendo: “São muito poderosos. Costumo dizer que se tornaram um partido político. Acham que podem eleger quem quiser, tirar quem quiser. Mas a história não é bem assim, o povo tem soberania”.

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