Bolsonaro foge de cúpula de líderes na Colômbia e escala Mourão
O Brasil não será mais representado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) na cúpula do Fórum para o Progresso e Desenvolvimento da América do Sul (Prosul), que acontece na quinta-feira (27), na Colômbia.
Na tarde de segunda-feira (24), em uma ligação telefônica que durou dez segundos, o mandatário brasileiro escalou seu vice, general Hamilton Mourão (PRTB), para ir no seu lugar.
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Bolsonaro cancelou a agenda oficial que tinha na quinta e, de acordo com o Estadão/Broadcast Político, está abalado com a morte de sua mãe. Ele que ficar no Brasil para ir na missa de sétimo dia, que está prevista para o mesmo dia.
De acordo com o colunista Lauro Jardim, a conversa entre Bolsonaro e Mourão para mudar os planos de quem irá à Colômbia durou dez segundos. Sem dar “boa tarde” ou perguntar “como vai”, o presidente teria ido logo ao assunto: “Mourão, não vou pra Colômbia na quarta-feira. Você vai no meu lugar?”.
Da mesma maneira, o vice respondeu com uma palavra: “Vou”. Deram “tchau” e desligaram. Segundo Lauro Jardim, a conversa relâmpago significa a falta de simpatia entre os dois, depois de tantos atritos que tiveram.
Com informações da coluna de Lauro Jardim, no Globo
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Bolsonaro e Mourão podem reeditar a parceria durante a campanha eleitoral de 2022. O presidente da República não esconde de ninguém que quer um vice militar ou evangélico. Seus nomes prediletos são Braga Netto e Silas Malafaia. Por outro lado, o Centrão tem tentado convencê-lo a escolher um nome político, tanto que Tereza Cristina foi colocada como uma possibilidade.