O jornalista Elio Gaspari comentou a viagem de Jair Bolsonaro (sem partido) ao G20. Escreveu em sua coluna na Folha de S.Paulo. E deu suas impressões.
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O colunista diz que o “presidente brasileiro foi a Roma durante o G20 para brigar na rua” em sua “diplomacia miliciana”.
E afirma o seguinte:
“As cenas da passagem da comitiva de Bolsonaro por Roma foram um aperitivo do que pode acontecer durante a campanha eleitoral do ano que vem. Ganha uma viagem a um garimpo ilegal da Amazônia quem souber de uma ideia apresentada pelo capitão durante sua passagem pela cidade e pela reunião do G20.
Pisou no pé da chanceler alemã Angela Merkel, teve uma conversa desconexa com o presidente turco, conversou com garçons e, por não usar máscara nem tomar vacina, ficou sem o aperto de mão do primeiro-ministro Mário Draghi.
Bolsonaro aproveitou a viagem para seguir um roteiro sentimental e na segunda-feira foi a Pádua. Lá aconteceu um choque de manifestantes com a polícia que bloqueou uma marcha. Quem viu as cenas testemunhou um encontro de militantes organizados, e mesmo agressivos, com forças da ordem civilizadas. A polícia usou o canhão de água e cassetetes para conter a passeata. Uma só manifestante foi detida. Usou-se a força sem violência indiscriminada. Isso em Pádua.
Em Roma, na véspera, milicianos agrediram jornalistas com socos na barriga, empurrões intimidadores e a clássica apropriação indébita de um aparelho celular. Como bem disse um jornalista agredido: ‘Tá maluco?’
Bolsonaro foi à Itália com cinco ministros e preferiu bispar a reunião da COP26 de Glasgow. Se tivesse recorrido a um aluno do primeiro ano do curso de formação de diplomatas, teria conseguido uma agenda mais robusta, ainda que vaga”.
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