Filho de Bolsonaro foge há um ano de encontro com a PF

O inquérito aberto a pedido do MPF (Ministério Público Federal) para investigar se Jair Renan, filho caçula do presidente Bolsonaro, cometeu os crimes de tráfico de influência e lavagem de dinheiro completou um ano nesta sexta-feira (4). Há meses, a Polícia Federal vem tentando ouvir o depoimento de Renan, desmarcado por ele em dezembro. O jovem prometeu que deporia em janeiro, posteriormente em fevereiro, mas até agora não apareceu.
O caçula de Bolsonaro é acusado de ter atuado para que um grupo empresarial conseguisse duas reuniões no Ministério do Desenvolvimento Regional para falar sobre um projeto de construção de casas populares. Em troca, ele teria recebido benefícios da empresa que participou da reunião.
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Caçula de Bolsonaro foi intimado para depor à PF em dezembro
Em dezemrbo passado, Jair Renan foi intimado pela Polícia Federal para prestar depoimento. O filho mais novo do presidente é alvo do inquérito que apura o pagamento de suposta propina para empresários com interesses no setor público. O depoimento está previsto para acontecer nos próximos dias.
A investigação está correndo na Superintendência da Polícia Federal do Distrito Federal. Há indícios que mostram que houve associação de Renan com outras pessoas “no recebimento de vantagens de empresários”. Ele teria interesses em contratos com a Administração Pública.
Porém, o filho mais novo de Bolsonaro não tinha “aparente contraprestação justificável dos atos de graciosidade”. O inquérito ainda diz que o “núcleo empresarial apresenta cerne em conglomerado minerário/agropecuário, empresa de publicidade e outros empresários”.
Depois do depoimento, a PF irá fazer o relatório final para dizer se aconteceu crime por parte de Jair Renan.