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Caso de apologia ao nazismo e racismo em IFMS de Campo Grande é investigado

Instituto Federal de Mato Grosso do Sul
Polícia investiga caso de apologia ao nazismo e racismo em IFMS
Foto: Reprodução/G1

A Polícia Civil de Campo Grande infirmou nesta terça-feira  (15) que tem investigado um caso de apologia ao nazismo e casos de racismo no IFMS (Instituto Federal de Mato Grosso do Sul). Segundo as autoridades, o acusado teria ameaçado de matar e torturar seus colegas de turma pelo fato deles serem negros.

As mães dos estudantes foram até a delegacia e registraram boletim de ocorrência após ficarem cientes dos ataques. Segundo elas, os seus filhos foram vítimas do suspeito, e que ele chegou a dizer que o Instituto Federal de Mato Grosso do Sul “é um lugar propício para um massacre”.

Além das ofensas, o acusado teria dito que possui um alista com nomes de estudantes que ele mataria. O mesmo, de acordo com o boletim, se diz nazista. Em outros casos de ataques, ocorridos em fevereiro deste ano, o adolescente teria dito que torturaria um colega, e disse a seguinte frase a outro: “Tu não é ariano, te coloco pra assar”.

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O caso do IFMS mostra a situação do nazismo no Brasil

O suspeito acusado de compartilhar ideias nazistas no IFMS é, de acordo com a polícia, um menor de idade. Mais recentemente, o podcaster conhecido como Monark defendeu a liberdade de expressão e apologia ao nazismo durante seu programa. Além dele, outros casos envolvendo pessoas com grande visibilidade e que fizeram ou compartilharam ideias semelhantes tem sido frequentes no país.

No Brasil a utilização de símbolos, distribuição de emblemas, apologia, ou mesmo compartilhar ideias nazistas é crime. “Praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional. Pena: reclusão de um a três anos e multa — ou reclusão de dois a cinco anos e multa se o crime foi cometido em publicações ou meios de comunicação social”, expressa a Lei 7.716/1989.

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