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CPI quer indiciar Ernesto Araújo em relatório final

Ernesto Araújo em depoimento na CPI da Covid
Ernesto Araújo. Foto: Agência Senado/Flickr

Senadores da CPI da Covid avaliam indiciar Ernesto Araújo no relatório final. Os parlamentares acreditam que ele usou a rede diplomática brasileira como instrumento em esquema que contribuiu para o número de mortos no país.

Ele pode ser citado em supostas infrações sanitárias, charlatanismo e estímulo à propagação da doença, segundo a coluna de Jamil Chade no UOL. A decisão deve ocorrer nas próximas horas ou dias.

Existem pelo menos dois motivos para uma possível inclusão do nome do ex-chanceler. A primeira seria não aderir ao plano da OMS (Organização Mundial da Saúde) no consórcio da Covax. Outro fator que pode levar o nome de Araújo ao documento é o uso do Instituto Rio Branco e a Fundação Alexandre de Gusmão para promover fake news sobre a pandemia. As entidades organizaram seminários com expoentes do negacionismo.

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Relatório da CPI pede indiciamento de 71 pessoas

O relatório da CPI da Covid deve pedir o indiciamento de 71 pessoas por crimes cometidos durante a crise sanitária. O número foi fechado no último domingo (17). A lista é encabeçada por Jair Bolsonaro e inclui os três filhos do presidente. Também constam na lista Marcelo Queiroga, Braga Netto, Onyx Lorenzoni e Wagner Rosário. Luciano Hang, Carlos Wizard e Otavio Fakhoury, que depuseram à comissão, também estão lá, segundo o jornal O Globo.