CPI mostra que lobista procurou Flávio Bolsonaro para intermediar venda de vacinas

Documentos da CPI da Covid, no Senado, mostram que um lobista pediu ajuda ao senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ), filho 01 do presidente, para marcar uma agenda no Ministério da Saúde para tratar sobre compra de vacinas.

Além disso, esses documentos também mostraram ligações entre o filho 04, Jair Renan, com outro lobista, que o ajudou a abrir sua empresa em Brasília.

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Flávio Bolsonaro

A CPI da pandemia descobriu o cerco de um lobista ao senador Flávio Bolsonaro com o objetivo de abrir as portas do Ministério da Saúde. A intenção era a negociação da vacina Vaxxinity, cujas pesquisas ainda estão em desenvolvimento.

Um dos objetivos da Comissão Parlamentar de Inquérito é descobrir se Flávio intermediou negociações com o governo. As suspeitas começaram depois que a revista Veja revelou, em junho, que o senador levou o empresário Francisco Maximiano, da Precisa Medicamentos, a uma reunião no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Na ocasião, Flávio negou relações comerciais ou financeiras com o empresário, mas alegou ter “amigos em comum”.

Com informações do jornal Estadão