Apoie o DCM

Desaparecimentos de dados após abordagem policial são ignorados pelo governo Bolsonaro

Veja o PM
 Foto: Nelson Almeida/AFP

Ministério da Justiça e Segurança Pública ignorou, em um plano elaborado para vigorar até 2030, a definição de políticas, metas e indicadores sobre desaparecimentos de pessoas após abordagens policiais, diz reportagem de Vinicius Sassine na Folha de S.Paulo. Essa ignorância com essas informações no governo Jair Bolsonaro (PL) ocorre apesar da recorrência de sumiços e de investigações sem desfecho.

LEIA MAIS:

1 – Rui Costa diz que Bolsonaro tem desprezo à vida humana

2 – Essencial do DCM: Moro confessa que “combatia o PT”; Bolsonaro vagabundo se vinga da Bahia

3 – Um Lugar ao Sol tem pior Ibope da história da Globo no horário principal

Desaparecimentos que Bolsonaro não liga

Ao definir uma ampliação dos tipos de dados que os estados precisam fornecer à União para garantir repasses de recursos na área de segurança pública, o governo deixou de fora qualquer exigência sobre desaparecimentos forçados.

Descaso com essas vítimas.

Plano Nacional de Segurança Pública e Defesa Social 2021-2030 foi atualizado pelo governo em setembro.

A resolução com as exigências dos dados estatísticos ficou pronta em novembro e foi publicada no Diário Oficial da União em dezembro, quando começou a valer.

País vive um apagão de dados e de controle de desaparecimentos após abordagem por forças policiais, ao mesmo tempo em que casos do tipo são recorrentes nos estados onde a polícia mais mata.

Desde 2007, o Brasil é signatário da Convenção Internacional para a Proteção de Todas as Pessoas contra o Desaparecimento Forçado, da ONU.

Com esse apagão, cabe aos familiares e a organizações da sociedade civil insistirem por Justiça e por um desfecho para os desaparecimentos. Eles são predominantes nas periferias das médias e grandes cidades e com vítimas negras.

Participe de nosso grupo no WhatsApp clicando neste link

Entre em nosso canal no Telegram, clique neste link