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Diretor do COB projeta mais dinheiro para skate e diz que Brasil pode ser potência nesse esporte

Modalidades mais vitoriosas do Brasil nos Jogos Olímpicos de Tóquio foram o skate, estreante no programa olímpico, com três pódios, três pratas (Pedro Barros, Kelvin Hoefler e Rayssa Leal). O boxe, que há três edições de Jogos Olímpicos comparece no quadro de medalhas, faturou dois ouros (Bia Ferreira e Hebert Conceição) e um bronze (Abner Teixeira). E os esportes aquáticos teve Ana Marcela (maratonas aquáticas), Bruno Fratus e Fernando Scheffer (natação) como medalhistas.

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O vôlei foi a maior decepção dos Jogos. Apenas a seleção feminina subiu no pódio e obteve uma prata inesperada, uma vez que o Brasil não era favorito. Esse é o pior desempenho deste esporte desde Seul-1988. De Atlanta-1996 para cá, com a chegada do vôlei de praia, o Brasil sempre teve mais de uma conquista e pelo menos um ouro (apenas em Sydney não teve título olímpico mas levou duas pratas e dois bronzes). O vôlei é uma das modalidades que mais recebeu dinheiro público via Lei Agnelo Piva em todo o ciclo.

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Perguntado sobre os planos para o skate, Rogério Sampaio, diretor geral do COB, disse que será natural o investimento maior na modalidade.

“A distribuição do dinheiro público, via Lei Agnelo Piva, é feita segundo a meritocracia. Quanto melhor o resultado, maior será o repasse para a confederação. O skate que teve um bom valor neste ciclo deverá receber mais, sim. Se mostrou importante, merece porque deu resultado”, disse Rogério, ao lembrar que 87% dos recursos recebidos pela entidade foram canalizados para a atividade-fim (preparação dos atletas).

Com informações de O Globo.