Doria ataca Lula e promove fake news

O ex-governador de São Paulo e pré-candidato à Presidência da República, João Doria (PSDB), atacou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pelas redes sociais, na tarde desta sexta-feira (08). Sem nenhum sentido, Doria, que sempre foi rico e administrou os negócios do pai, afirmou que Lula “nunca trabalhou”. A afirmação do tucano foi em resposta a uma crítica que o petista fez à elite brasileira e à classe média.

Ao contrário de Doria, Lula começou a trabalhar com doze anos de idade, em uma tinturaria, em São Paulo. Ele também trabalhou como engraxate e auxiliar de escritório. Aos catorze anos, começou a trabalhar nos Armazéns Gerais Colúmbia, onde teve a carteira de trabalho assinada pela primeira vez. Em 1961, fez o curso de torneiro mecânico pelo SENAI, aos dezesseis anos. Foi nessa idade que precisou deixar os estudos para trabalhar em uma siderúrgica que produzia parafusos, onde, em 1964, esmagou o dedo em um torno mecânico. Como operário, passou a participar do sindicato, onde liderou greves e iniciou sua vida pública, até ser eleito presidente da República, em 2002.

Em uma entrevista, Lula havia chamado a elite brasileira de escravista e disse que a classe média ostenta um padrão acima do necessário. Doria respondeu, espalhando fake news: “Lula é a cara do atraso! A cara do retrocesso. O Brasil precisa olhar para frente. Criar oportunidades para os mais pobres se tornarem classe média. E não empobrecer a classe média por decreto. Para Lula não faz diferença. Nunca trabalhou!”.

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Lula lidera as pesquisas para presidente; Doria tem 2%

De acordo com a pesquisa Quaest/Genial divulgada na quinta-feira (07), o ex-presidente Lula (PT) segue em primeiro lugar nas intenções de voto, com 45%. Em segundo lugar está o presidente Jair Bolsonaro (PL), com 31%. Esse cenário não considera a candidatura do ex-juiz suspeito da Lava Jato, Sergio Moro (União Brasil).

No levantamento, o ex-governador de São Paulo, João Doria (PSDB), que espalha fake news sobre Lula e ataca o petista, tem apenas 2% das intenções de voto.

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