PGR arquiva, sem investigar, compra de imóveis em dinheiro vivo por Eduardo Bolsonaro

A Procuradoria-Geral da República (PGR) arquivou investigação contra Eduardo Bolsonaro sem sequer investigar. A apuração preliminar foi aberta em dezembro para colher informações sobre a compra de apartamento com R$ 150 mil em dinheiro vivo. Foram adquiridos dois imóveis na Zona Sul do Rio de Janeiro entre 2011 e 2016.
Para arquivar o caso, a PGR diz que “notícia de jornal não é sequer indício de crime praticado, mas apenas uma narrativa de profissional de jornalismo”. A informação é da coluna no UOL de Juliana Dal Piva, que revelou a aquisição. Ele também não mencionou que os dados eram oriundos de documentos públicos registrados em cartório.
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Os apartamentos de Eduardo Bolsonaro
O filho do presidente comprou dois apartamentos nos últimos dez anos em aquisições que envolveram dinheiro vivo. Em 2011, período anterior ao primeiro mandato do deputado, ele comprou um apartamento em Copacabana por R$ 160 mil. Na escritura, ficou registrado que o pagamento ocorreu com “R$ 50 mil através de moeda corrente do país, tudo conferido, contado e achado certo, perante mim do que dou fé”. O restante foi quitado com cheque de R$ 110 mil.
Cinco anos depois, em 2016, em seu segundo ano do primeiro mandato como deputado, ele fez outra compra. Desta vez, um apartamento de R$ 1 milhão em Botafogo. Na escritura, consta sinal de R$ 81 mil e mais R$ 100 mil em dinheiro vivo.
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