Empresa de espionagem que Carlos Bolsonaro tentou usar no Brasil é vetada nos EUA
Nesta quarta (03), o Departamento de Comércio dos Estados Unidos colocou a empresa israelense NSO Group, fabricante do sistema Pegasus de espionagem, em sua “lista vermelha”. Carlos Bolsonaro tentou comprar o serviço para comandar seu próprio esquema de espionagem contra jornalistas, ativistas e desafetos políticos.
O Pegasus é utilizado, por exemplo, pelos governos de México, Índia e Arábia Saudita para invadir celulares e monitorar conversas. O Ministério da Justiça brasileiro chegou a lançar a licitação para contratar o serviço. Com informações do UOL.
Segundo o Departamento de Comércio, a decisão foi tomada por conta do “envolvimento” da empresa “em atividades que sejam contrárias à segurança nacional ou aos interesses da política externa dos Estados Unidos”.
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Empresa ameaça a ordem natural e está proibida de negociar nos EUA
“Essas ferramentas também permitiram que governos estrangeiros conduzissem a repressão transnacional, que é a prática de governos autoritários visando dissidentes, jornalistas e ativistas fora de suas fronteiras soberanas para silenciar os dissidentes. Tais práticas ameaçam a ordem internacional baseada em regras”, diz o comunicado.
Com a decisão, o NSO Group está proibido de negociar com outras empresas nos EUA, além de importar ou exportar itens sem a autorização expressa do Departamento de Comércio.
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