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Estadão descobre que Bolsonaro jogou o Brasil no abismo

A imagem do editorial do Estadão
Editorial Uma Escolha Muito Difícil, do Estado de S.Paulo, o Estadão. Foto: Reprodução/Twitter

Após o editorial “Uma Escolha Muito Difícil”, o jornal O Estado de S.Paulo, o Estadão, descobriu que foi Jair Bolsonaro (PL) mesmo que atirou o país em um abismo. O jornal centenário admite em um editorial publicado nesta sexta (21) e fala o que o presidente fez, na opinião deles.

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Editorial do Estadão admite

O texto do jornal começa: “Importantes para o crescimento econômico e para o avanço tecnológico, investimentos diretos diminuíram no começo da pandemia e voltaram a crescer em todo o mundo, no ano passado, segundo relatório da Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (Unctad). No Brasil, o fluxo mais que dobrou entre 2020 e 2021, passando de US$ 28 bilhões para US$ 58 bilhões, de acordo com esse levantamento, mas sem retomar o padrão de 2019, quando o valor atingiu US$ 65 bilhões.

“O fluxo mundial passou de US$ 929 bilhões para US$ 1,65 trilhão, superando o total anterior à crise sanitária. O investimento direto, destinado à compra de ativos empresariais ou à ampliação da capacidade produtiva, é menos especulativo e menos volátil que aquele voltado para o mercado de títulos e, portanto, especialmente benéfico para a economia”.

Desenvolve o argumento: “O Brasil obviamente se tornou menos atrativo para o investidor estrangeiro durante o mandato do presidente Jair Bolsonaro. A recuperação parcial do fluxo, depois da primeira onda de pandemia, de nenhum modo contraria essa percepção, mesmo tendo o País passado da oitava para a sétima posição entre os destinos do investimento direto, segundo a Unctad”.

E conclui: “O País tinha em novembro US$ 367,77 bilhões de reservas, um volume confortável. Como explicar, então, a instabilidade cambial e o dólar supervalorizado? A resposta, bem conhecida, está na insegurança dos aplicadores financeiros, diante dos desmandos e das omissões do presidente Bolsonaro. Dólar caro e retração do investidor direto formam parte do custo do desgoverno instalado em Brasília”.

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