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Exército deve comprar coturnos de empresa de réus por corrupção

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Exército deve gastar R$ 125,8 milhões com empresa cujos sócios são réus por corrupção. Foto: Agência Brasil

Dois empresários réus por corrupção na venda de tênis, uniformes e mochilas devem vender coturnos ao Exército. A empresa EBN Comércio, Importação e Exportação venceu as últimas etapas do pregão para vender 850 mil pares de calçados para as Forças Armadas. A companhia é de Júlio e Daniel Manfreditni.

No ano passado, a empresa dos réus vendeu 634 mil pares de tênis ao Exército, negócio investigado pelo TCU (Tribunal de Contas da União). Foram R$ 53 milhões gastos com os calçados, que vieram com defeitos de fabricação no solado.

A EBN venderá 405 mil coturnos no valor de R$ 174,67 mil por par (no total R$ 70,7 milhões) e 445 mil pares de tênis pretos a R$ 123,87 por par (R$ 55,1 milhões).

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Empresários já eram réus quando foram contratados pelo Exército em 2020

Julio e Daniel, seu filho e sócio, foram denunciados criminalmente em 2012 por crimes como corrupção e formação de quadrilha na venda de mochilas, uniformes e tênis para a prefeitura de Londrina (PR).

Segundo denúncia do Ministério Público do Paraná, eles integraram organização criminosa para cometer atos de improbidade administrativa e outros crimes contra a Administração Pública. Entre as acusações estão fraude a licitação, peculato, corrupção ativa, lavagem de dinheiro e falsidade documental.

No último dia 12, houve uma audiência de um processo criminal na Justiça em Londrina. As ações de improbidade administrativa seguem sem conclusão.

 

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