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“Como que vai matar um irmão trabalhando?”, questiona parente de jovem assassinado no Rio

Moiïse usando um terno preto, posando de forma séria para a câmera. Ele tem cabelos curtos e pele negra.
Congolês foi morto após cobrar salário atrasado. Foto: Reprodução / Redes sociais

Familiares e amigos de Moïse Kabamgabe, jovem congolês de 25 anos espancado até a morte na Barra da Tijuca, no Rio, cobram justiça pelo crime cometido. Moïse tinha ido cobrar salários atrasados quando foi assassinado. Em 2011, ele deixou a República Democrática do Congo, em guerra, para buscar uma vida melhor no Brasil.

Moïse trabalhava por diárias em um quiosque na Barra da Tijuca, Zona Oeste da cidade do Rio de Janeiro. De acordo com a família, ele foi vítima de uma sequência de agressões após ter cobrado dois dias de pagamento atrasado

Em um vídeo, um familiar desesperado diz “ele trabalhava, trabalhava duro”. “O Brasil é uma mãe, abraça do todo mundo […], como que vai matar um irmão trabalhando?”, questionou.

 

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A Delegacia de Homicídios Investiga morte de Moïse

O jovem congolês chegou ao Brasil em 2014, junto com a mãe e os irmãos, como refugiado político. Câmaras de segurança da região mostram o momento em que o congolês se dirigiu ao quiosque onde trabalhava para cobrar dois dias de diárias atrasadas, foi quando 5 homens passaram a agredi-lo até a morte.

A Delegacia de Homicídios da cidade do Rio, que investiga o caso, está analisando as imagens de segurança para esclarecer como ocorreu o crime. Oito pessoas já foram ouvidas, mas ninguém foi preso até agora.

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