Flávio Bolsonaro demitiu da loja de chocolates funcionária grávida e sem registro em plena pandemia

Flávio Bolsonaro manteve funcionária grávida sem registro na carteira e a demitiu em plena pandemia, no ano passado. A mulher moveu uma ação trabalhista contra ele no começo deste ano. Ela deixou de recolher valores devidos de FGTS e INSS.

O senador e seu ex-sócio na loja de chocolates, Alexandre Santini, assinaram acordo e se comprometeram a pagar R$ 30 mil para encerrar o caso, segundo a Folha. Eles também prometeram regularizar a situação de Bianca Lima Gomes Loureiro (20), a ex-funcionária que move a ação.

A Bolsotini Chocolates e Café Ltda., que conduzia franquia da Kopenhagen no Rio, foi fechada  em março deste ano. O encerramento das atividades ocorreu em meio às suspeitas de que a loja foi usada para lavagem de dinheiro na “rachadinha”.

Leia também:

1 – Youtuber diz que milionário cirista lhe ofereceu dinheiro para atacar Lula

2 – PM é afastado após VÍDEO apontando arma e enforcando empresária

3 – Eleitores de Bolsonaro vão votar em Lula, diz pesquisa

Ex-funcionária de Flávio não teve FGTS, INSS e auxílio doença

Na ação, Bianca diz que a loja não fez depósitos do FGTS, não houve recolhimentos ao INSS e benefício de auxílio doença. Ela diz que acumulava as funções de vendedora e de balconista, recebendo “comissionamento por fora” de R$ 150 por dia.

A defesa de Bianca diz que ela foi avisada sobre a dispensa sem justa causa em novembro do ano passado. Logo em seguida, informou que estava grávida, mas a demissão fi mantida e ela não recebeu aviso prévio.