O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes justificou que o arrego de Jair Bolsonaro se dá por “choque de realidade”. Para o magistrado, o presidente reconheceu ter “passado dos limites”.
Gilmar diz que após a manifestação, o mandatário se lembrou dos problemas econômicos do país e produziu um efeito nele. “Depois do dia 7, vem o dia 8, vem o dia 9, vem o dia 10″, diz. Ele lembra que “temos que continuar cuidando dos nossos afazeres, temos que continuar pagando nossas contas”.
“O governo até agora não compôs devidamente o Orçamento, não sabe como vai enquadrar as contas de precatórios no teto, não sabe como vai administrar o auxílio emergencial”, lembra.
Em live do Valor Econômico na última sexta (24), ele afirmou que o fato produziu “esse choque, com esse bloco de realidade” em Bolsonaro.
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Para o magistrado, a carta de arrego surgiu após Bolsonaro perceber que “tinha passado de um dado limite” no 7 de setembro. “Nós tivemos, de fato, um momento muito tenso, não só no contexto verbal, com as várias falas que antecederam o 7 de setembro, como também na própria execução da manifestação”, aponta.
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