Investigação contra revista que comparou Bolsonaro com Hitler é encerrada pela Justiça

O inquérito aberto pela Polícia Federal para investigar a capa da revista IstoÉ, que compara Bolsonaro a Hitler, foi encerrado pela Justiça. A decisão foi do juiz Frederico Botelho de Barros Vianna, da 10ª Vara Federal do DF.

O caso foi aberto a pedido do Ministério da Justiça e Segurança Pública. O objetivo é apurar se houve crime contra a honra de Bolsonaro na capa e na matéria da edição. Advogados do veículo de comunicação entraram com habeas corpus. A alegação da defesa é que o processo teria que ser enviado para São Paulo. Pois foi na capital paulista que as revistas foram impressas.

O juiz não falou sobre o tema, mas resolveu encerrar a investigação. “Observado o que publicado na mencionada reportagem. Não se verifica a existência de qualquer indício, mínimo que seja, apto a justificar a existência de procedimento investigatório relacionado a crimes contra a honra”, diz trecho do documento.

“A reportagem traz análise sobre os debates atinentes à “CPI do Covid” e enfatiza uma das alegações feitas pelo Senador Renan Calheiros, que compara supostas práticas do governo atual com práticas realizadas durante o regime nazista alemão”, completou. O juiz declarou que o conteúdo publicado não passa a linha da liberdade de expressão.

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Revista Istoé comparou o presidente Bolsonaro com Hitler

Em outubro, a Istoé colocou na sua capa Bolsonaro com um bigodinho a la Hitler com a frase “Genocida”. A publicação se tornou um dos principais assuntos da web e causou polêmica.

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