Nesta sexta-feira (03), o primeiro depoimento do terceiro dia de júri do caso da boate Kiss foi marcado por momentos de bate-boca. O juiz Orlando Faccini Neto chegou a ameaçar o advogado Jean de Menezes Severo de retirá-lo do local do julgamento.
A discussão ocorreu durante depoimento de Daniel Rodrigues, gerente da loja que vendeu o artefato pirotécnico causador do incêndio na boate. Severo se exaltou quando a testemunha se negou a confirmar que teve a loja fechada pela Polícia Civil em 2015. O comerciante afirmou que o estabelecimento não foi fechado. O advogado insistiu.
O caso foi desaforado de Santa Maria a Porto Alegre depois que defesas dos réus questionaram se a cidade onde ocorreu a tragédia, que deixou 242 mortos e outras 636 vítimas, poderia garantir um júri imparcial. Com informações da GZH.
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Confira o diálogo abaixo:
“Mas não houve nada, a Polícia Civil não esteve na sua loja?”, disse o Advogado.
Rodrigues alegou que não tinha o dever de responder. “Tu tem que responder. Tu colocou esse rapaz aqui. Ele colocou esse inocente aqui. Ele colocou”, retrucou o advogado, aos gritos.
O juiz, então, ordenou que o advogado baixasse o tom de voz. “Aqui não é competição de quem grita mais alto”, advertiu Faccini Neto.
Em outro momento, quando se discutia sobre a loja vender unidades soltas dos artefatos, sem as embalagens com instruções, Severo voltou a aumentar o tom: “É ilegal vender assim. Vamos deixar bem claro. É ilegal. A loja é ilegal. Tudo é ilegal. Tudo é ilegal. A loja é ilegal, explosivo ilegal”.
Em uma discussão mais acalorada, envolvendo também familiares de vítimas, no meio da confusão, alguém diz que o advogado quer tumultuar e desvirtuar o julgamento. Severo mais uma vez se exalta: “Que desvirtuar nada. Tu sabe bem que ele devia estar sentado aqui.”
Nesse instante, o juiz novamente interrompeu o bate-boca, afirmando que não chegariam a lugar nenhum desse jeito. Ao não obter sucesso nesse aparte, Faccini Neto subiu o tom de voz e advertiu Severo, dizendo que “hoje não tá legal”:
“Da próxima, o senhor não fica mais no plenário”, afirmou o juiz, antes de pedir um intervalo de 10 minutos.
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